Atol das Rocas

Qual o motivo de falar do Atol das Rocas se o nosso blog é sobre Fernando de Noronha? A resposta é bastante simples: Porque o Atol é de alguma forma uma espécie de Ilha irmã de Fernando de Noronha e também pelo fato do Google Maps ter recentemente mapeado Noronha adicionar o Atol ao conjunto de Ilhas do Arquipélago Noronhense. Então vamos conhecer um pouco deste cenário menos explorado, porém, riquíssimo do ponto de vista das pesquisas na área da vida marinha.  

Atol das Rocas é um recife anelar elíptico, um termo complexo mas, como se trata de um ambiente de pesquisadores, vai que é interessante afirmar isso. Esta ilhota pertencente ao estado do Rio Grande do Norte e está a 267 km da cidade de Natal (RN) e 148 km a oeste do Arquipélago de Fernando de Noronha. Em tamanho, tem 3,7 km de comprimento, 2,5 km de largura e é considerada uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do Brasil, abrigando pelo menos 150 milhares de aves de quase 30 espécies diferentes. Um verdadeiro paraíso para muitas espécies aquáticas, por se tratar de uma montanha isolada, próxima de mares profundos e afastados da costa. 

É um ambiente ideal para peixes de todos os tamanhos, moluscos, algas, crustáceos e tartaruga. Um lugar singular, que se transformou em berçário e em uma verdadeira maternidade de diferentes espécies ameaçadas de extinção. Apesar de não ter ido lá, quem sabe um dia eu realize este sonho, este pedaço de terra no meio do oceano atlântico é um espaço para poucos, por todo esse contexto apresentado, é um ambiente apenas para pesquisadores, logo, não é permitido a visitação turística. Sua gestão cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - CMBio.

(História) O Atol foi "criado" no dia 5 de junho de 1979, por meio do Decreto-lei Nº 83.549, como a primeira unidade de conservação marinha brasileira, passando a chamar-se de "Reserva Biológica do Atol das Rocas", sendo adicionado ao território do Rio Grande do Norte no mesmo período em que o Arquipélago de Fernando de Noronha foi ao território pernambucano, em 05 de outubro de 1988, com a nova Constituição Federal. 

Fonte: Fotos do Google














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